Onde investir: consórcio ou financiamento?

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Você está trabalhando, tem uma vida financeira estável, mas não quer deixar seu dinheiro parado. Sonha em conquistar bens, ter seu carro e sua casa próprios, mas acha muito alto os valores cobrados pelas taxas de juros. Se você se reconhece nesse perfil, saiba que não é o único. Milhares de pessoas estão nessa situação e a dúvida sobre se é melhor fazer um consórcio ou um financiamento é constante.

Então, o que decidir? Veja a seguir as características de cada uma dessas modalidades e qual delas tem mais vantagens para quem quer construir um patrimônio sólido.

Financiamento

Quando se fala em adquirir um carro ou casa próprios, o financiamento é sempre uma alternativa. A grande vantagem desse tipo de negócio é poder escolher o bem que vai adquirir e sair da concessionária ou do banco com a chave em mãos.

Mas será que realmente vale a pena fazer um financiamento? Dados da Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip) mostram que, no primeiro semestre de 2016, essa modalidade sofreu queda de 16,7% em relação aos veículos quando comparado ao mesmo período de 2015.

Já o mês de abril de 2016 também apresentou redução no financiamento de imóveis, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O recuo foi de 62% quando comparado ao mesmo mês de 2015.

Esses dados são resultado de uma série de motivos, especialmente o aumento da taxa de juros, que está atrelada à Selic.

Por exemplo, considere um Corolla Flex GLI 1.8, cujo valor pela tabela Fipe é de R$ 70.630,00. Levando em conta uma taxa de abertura de crédito de R$ 900,00 e juros de 1,85% ao mês, tem-se um financiamento de 60 vezes de R$ 2.063,00, totalizando R$ 123.825,00.

Agora, imagine o financiamento de um imóvel. O apartamento tem valor de R$ 250.000,00 e a entrada é de R$ 50.000,00, financiando, portanto, R$ 200.000,00. A taxa de juros é de 18% ao ano. O resultado seria de 60 meses de R$ 6.111,02, lembrando que a entrada é de R$ 50.000,00. Então, o total do imóvel ficaria em R$ 416.661,20.

Portanto, o financiamento é uma alternativa válida se você não se importar em pagar a taxa de juros e precisar do veículo ou imóvel na hora.

Consórcio

Essa modalidade é muito mais vantajosa economicamente, porque o consórcio não prevê o pagamento de taxa de juros. Na verdade, é cobrada uma taxa de administração, taxa de fundo de reserva e seguros, estas últimas representando valores para proteger o grupo de consórcio de eventuais inadimplências ou imprevistos.

A única desvantagem do consórcio é que a efetiva aquisição do bem pode demorar, já que são feitos sorteios semanais ou mensais. Com isso, o consorciado pode terminar de pagar para, então, ser contemplado com a carta de crédito. Por outro lado, é possível fazer lances para tentar adiantar a contemplação.

Pelo lado econômico, o consórcio é a melhor opção. Voltando aos exemplos anteriores, no caso do carro de R$ 70.630,00, o valor final com o consórcio seria de R$ 84.985,80, o que representa 20,2% a mais que o valor do veículo. A economia, nesse exemplo, seria de R$ 38.839,20.

Já na situação do imóvel de R$ 500.000,00, o consórcio totalizaria o montante de R$ 742.095,89, economizando 6,41% em relação ao SAC (em valores, a redução desse exemplo é de R$ 47.536,73) e 8,83% considerando a tabela Price (ou seja, o valor do consórcio seria R$ 65.499,31).

Portanto, fica claro que o consórcio é a melhor forma de investimento para quem quer ter um patrimônio sólido. Afinal de contas, é possível economizar para adquirir outros bens.

Agora que você já sabe que o consórcio  é a melhor opção, entre em contato conosco e conheça mais sobre essa modalidade de investimento.

 

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